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Conheça os sinais e sintomas do HPV

 

Mais de 50 % dos brasileiros entre 16 e 25 anos estão infectados com HPV (Papilomavírus Humano), segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde após pesquisa realizada nas principais cidades Brasileiras. O número é preocupante e a população precisa se prevenir. Por isso, existem algumas informações básicas que todos devem saber sobre sinais e sintomas de HPV.

Essa doença corresponde a um grupo de vírus transmitidos pelo ato sexual, contato direto com pele ou mucosas infectadas (oral, anal ou genital) em homens e mulheres, causando verrugas e, dependendo do tipo de vírus, até câncer. A saber: de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem 150 tipos de HPV diferentes já identificados. Desses, cerca de 40 podem infectar a região anal e genital.

 

Sinais do HPV

Na maioria dos casos, a infecção é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas a curto prazo. Há situações em que o HPV fica latente por meses ou anos sem mostrar sinais visíveis a olho nu ou causar manifestações subclínicas. Geralmente os sinais surgem entre 2 a 8 meses após a contaminação (mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa).

As lesões clínicas do HPV são chamadas de condilomas acuminados – verrugas na região genital e no ânus. Únicas ou múltiplas e de tamanhos variados, geralmente causam coceira local, corrimento, ardência e dor na relação. Para mulheres, o diagnóstico do condiloma se dá por meio do exame ginecológico. Já as lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu) são mais comuns em tipos de vírus HPV com baixo e alto risco de câncer. Elas são encontradas nas mesmas regiões em que há as lesões clínicas, mas não apresentam sinais nem sintoma. Diagnosticar as lesões subclínicas em mulheres pode ser por meio de exames como o preventivo Papanicolaou (citopatologia), vulvovaginoscopia e colposcopia, bem como por biopsias e histopatologia para identificar se as lesões são benignas ou malignas.

Ambas as lesões podem afetar vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente a glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos comuns, também podem aparecer em áreas extragenitais (conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea).

 

É preciso prevenir

Falando especificamente de pacientes mulheres, destaca-se a importância de consultar com ginecologista desde cedo, pois o profissional é capaz de informar e orientar sobre saúde e bem-estar feminino, incluindo cuidados com HPV. Via de regra, cabe ressaltar a vacina contra o HPV, medida bastante eficaz para prevenir a infeção. Ela é distribuída gratuitamente pelo SUS e indicada para meninas de 9 a 14 anos; meninos de 11 a 14 anos; pessoas com HIV; pessoas transplantadas que estejam na faixa etária de 9 a 26 anos.

Sempre válido lembrar que o uso do preservativo (camisinha) masculino ou feminino é indispensável nas relações sexuais para prevenir HPV e outras doenças.

 

 

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