HPV

O HPV é um vírus. Existem mais de 130 tipos de HPV. Além de atrapalhar a vida sexual, pode provocar câncer genital na mulher e também no homem. Este vírus pode ficar instalado no corpo por muito tempo, até 20 anos sem se manifestar, entrando em ação em determinadas situações, como numa fase de stress, por exemplo, ou durante uma gravidez, quando as defesas do organismo ficam diminuídas.

O HPV é um vírus. Não confunda com HIV, que é o vírus da AIDS.

Existem mais de 130 tipos de HPV. Além de atrapalhar a vida sexual, pode provocar câncer genital na mulher e também no homem.

Este vírus pode ficar instalado no corpo por muito tempo, até 20 anos sem se manifestar, entrando em ação em determinadas situações, como numa fase de stress, por exemplo, ou durante uma gravidez, quando as defesas do organismo ficam diminuídas.

Ele é responsável por 95% dos casos de câncer genital, o segundo tipo de câncer que mais maa mulheres no Brasil. A estatística é assustadora: 25% das mulheres possuem o vírus, e muitas vezes sem saber.

São previstos mais de um milhão de novos casos por ano.

Estudos de seguimento com microscopia eletrônica evidenciam que mulheres com CITOPATOLÓGICO NORMAL (preventivo do câncer de útero), mas portadoras do vírus, apresentam 120 vezes mais chance de desenvolver câncer de útero. Assim como o fumante têm 100 vezes mais riscos de ter câncer de pulmão.

É necessário haver o contato com a lesão, por isso numa transfusão sanguínea, por exemplo, você NÃO pegará o HPV. A contaminação pode ocorrer basicamente de três maneiras:

RELAÇÃO SEXUAL: 90% das vezes, a contaminação se dá pela relação sexual, porém não é necessário ocorrer a penetração, o simples contato dos órgãos genitais, das mãos e boca podem transmitir o vírus.

COMPARTILHANDO OBJETOS: Compartilhando toalhas, sabonetes ou roupas íntimas da pessoa contaminada. Esta forma de contaminação é menos frequente, pois vale lembrar que o HPV é um germe exclusivamente intracelular e tem aptidão às células em divisão celular que são abundantes no colo do útero. Ele sobrevive pouco tempo fora da célula.

É raro você pegar em um vaso sanitário ou em outros utensílios.

NO MOMENTO DO PARTO: Na passagem pelo canal do parto, o feto te contato com as lesões genitais da mãe e a contaminação é quase inevitável. Em estudo de Amniocentese (líquido da bolsa das águas na grávida) encontrou-se DNA do vírus ainda intrauterino, acredita-se que de forma ascendente, partindo do canal vaginal via útero.

A MULHER PODE SENTIR: dor ou sangramento na relação sexual, coceira, corrimento, ardência berrugas, manchas, menstruação irregular, odor, porém a imensa maioria não apresenta sintomas, o que deixa o diagnóstico mais difícil. Esta é a maior preocupação dos médicos, pois a mulher, por não sentir nada, acha que está tudo bem e demora a procurar seu ginecologista, chegando na maioria das vezs tarde demais.

Na mulher, o vírus permanece por tempo indeterminado, às vezes para o resto da vida.

O homem raramente tem sintomas. Ele se infecta, transmite e na maioria das vezes elimina o HPV.

É comum a mulher apresentar o vírus e o parceiro não. Isso ocorre em mais de 50% dos casais.

ATENÇÃO: A presença do HPV não é atestado de “traição” entre os casais.

O HPV não impede o andamento normal da gravidez, porém na hora do parto poderá contaminar o bebê, talvez seja necessário você fazer uma cesariana.

O mais importante e a mulher consultar seu ginecologista no mínimo uma vez por ano. Mas também é importante que este ginecologista seja especialista em HPV e através de um exame minucioso suspeitar da presença do vírus e dar início a todo o protocolo de investigação. Cabe ressaltar que é necessário um grande treinamento por parte do médico na identificação das alterações que o vírus pode provocar na área genital da mulher (foto 1).

Além de extremamente traiçoeiro, ele costuma se esconder nas pregas vaginais e nos contornos do útero, locais que nem sempre tem fácil visualização. Isto explica porque o citopatológico (ou papanicolau) muitas vezes dá normal e a paciente apresenta lesões pelo HPV (foto 2).

Neste caso, temos que lançar mão de exames mais específicos, tais como:

CAPTURA HÍBRIDA: Através da Biologia Molecular é possível detectar o DNA do vírus até mesmo antes da mulher apresentar qualquer sintoma. Este exame também nos diz quais os tipos de vírus estão envolvidos na infecção.

COLPOSCOPIA – VULVOSCOPIA – VAGINOSCOPIA: São aparelhos que aumentam em 40x a visão do médico permitindo a visualização direta da lesão nos locais mais escondidos que ele possa estar.

BIÓPSIA: É a remoção de amostras destas lesões para análise detalhada.

PAPANICOLOAU: (pré-câncer ou Citopatológico): Ele não detecta o vírus, mas as alterações celulares provocadas por ele. É um exame extremamente importante no segmento da doença.

MICROSCOPIA ELETRÔNICA: Permite o estudo detalhado do vírus em diferentes seres humanos. Pelo seu alto custo só é usada em protocolos investigativos.

Como a contaminação só se dá através do contato com as lesões e 90% dos casos ocorre por contato sexual, é fácil concluir que o mais importante está no cuidado na relação sexual. É necessário certificar-se da saúde do parceiro, pois 60% da contaminação ocorre já no primeiro contato. O uso do preservativo é uma arma poderosa para essa situação, mas vale lembrar que ele não protege o escroto e a virilha, ou seja, também não é 100% seguro.

Existe uma vacina para quatro tipos de HPV. Porém, os estudos até aqui indicam para mulheres de 9 a 26 anos e que ainda não tenham o vírus. São três doses. Embora o alto custo, a vacina traz benefícios.

A medicina ainda não encontrou uma forma de curá-lo. As lesões provocadas por ele devem ser removidas para evitar a sua disseminação e a possível contaminação de outras pessoas.

O método mais moderno e eficaz para o tratamento do HPV é a CAF – Cirurgia de Alta Frequência – que substitui com muitas vantagens a cirurgia a laser.

A CAF tem menor custo, provoca menos dor e sangramento, é desnecessário ficar fazendo curativos, permite rápida recuperação, é realizado com anestesia local na própria clínica, leva em torno de 30 minutos e apresenta um resultado estético superior aos demais métodos.

Ainda pode ser usada aplicação de ácidos, pomadas, laser, Crioterapia com nitrogênio e medicamentos que melhoram o sistema imunológico e inibem a multiplicação das células viróticas. Dependendo da gravidade da lesão, pode ser necessária a combinação de mais de um tratamento.

Lembre-se, o HPV não tem cura, por isso poderá voltar e ser necessário trata-la novamente, semelhante ao que ocorre com uma gripe ou cárie no dente, ao longo de sua vida você pode ter que fazê-lo mais de uma vez. Nos primeiros 6 meses, manter relação somente com preservativo. É fundamental que seu parceiro consulte um urologista. Você fará um seguimento a cada 6 meses durante 2 anos.

A medicina ainda não encontrou uma forma de curá-lo. As lesões provocadas por ele devem ser removidas para evitar a sua disseminação e a possível contaminação de outras pessoas.

O método mais moderno e eficaz para o tratamento do HPV é a CAF – Cirurgia de Alta Frequência – que substitui com muitas vantagens a cirurgia a laser.

A CAF tem menor custo, provoca menos dor e sangramento, é desnecessário ficar fazendo curativos, permite rápida recuperação, é realizado com anestesia local na própria clínica, leva em torno de 30 minutos e apresenta um resultado estético superior aos demais métodos.

Ainda pode ser usada aplicação de ácidos, pomadas, laser, Crioterapia com nitrogênio e medicamentos que melhoram o sistema imunológico e inibem a multiplicação das células viróticas. Dependendo da gravidade da lesão, pode ser necessária a combinação de mais de um tratamento.

Lembre-se, o HPV não tem cura, por isso poderá voltar e ser necessário trata-la novamente, semelhante ao que ocorre com uma gripe ou cárie no dente, ao longo de sua vida você pode ter que fazê-lo mais de uma vez. Nos primeiros 6 meses, manter relação somente com preservativo. É fundamental que seu parceiro consulte um urologista. Você fará um seguimento a cada 6 meses durante 2 anos.

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